Dirigir com sono é uma péssima ideia e pode custar tanto a sua vida
como a de outras pessoas. Infelizmente, milhões de caminhoneiros no
mundo todo se veem obrigados a passar horas a fio dirigindo (muitas
vezes de madrugada) para cumprir prazos, e precisam encontrar uma
alternativa para driblar o sono (uma possível mudança de rotina em
transportadoras merece um debate à parte).
- 7 bons motivos para tomar café
Embora não seja nem de longe uma solução tão eficaz quanto uma boa
noite de sono, a cafeína pode ajudar: de acordo com estudo publicado
recentemente no
British Medical Journal, motoristas que consomem a substância têm 63% menos chances de se envolver em acidentes.
- Cafeína transforma bons trabalhadores em folgados
De dezembro de 2008 a maio de 2011, os pesquisadores acompanharam
1.047 motoristas que dirigiam caminhões com pelo menos 10 toneladas e
percorriam rotineiramente pelo menos 200 km. Entre eles, 530 haviam se
envolvido em acidentes automobilísticos (durante o trabalho) nos 12
meses anteriores ao início do estudo, 1.036 eram homens e muitos eram
obesos ou tinham sobrepeso.
De cada dez participantes, cerca de quatro (43%) consumiam produtos
com cafeína (como energéticos, chás e café) para conseguirem se manter
acordados na estrada. O nível de consumo foi classificado como baixo
(até 200 mg/dia), médio (até 400 mg/dia) e alto (mais de 400 mg/dia).
- Como a cafeína ajuda os atletas?
Além do consumo de cafeína, a equipe levou em conta diversos outros
fatores: rotina de trabalho, rotina de exercícios, consumo de álcool,
distâncias percorridas e rotina de sono.
- Quanta cafeína é suficiente para matar?
“Enquanto estratégias para lidar com o cansaço desses motoristas
devem levar em conta pausas adequadas, sono suficiente e promoção de
exercícios regulares, o uso e a influência de estimulantes cafeinados
devem ser considerados uma estratégia complementar para manter o estado
de alerta na direção”, concluem os pesquisadores. Eles ressaltam, porém,
que o efeito estimulante da cafeína não é duradouro e que não deve em
hipótese alguma ser considerado um substituto do sono.[
io9,
BMJ]
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